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Brasil compra diesel russo recorde; pode ser alvo de Trump – 01/04/2025 – Mercado

por Good News
abril 1, 2025
em Economia
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Brasil compra diesel russo recorde; pode ser alvo de Trump – 01/04/2025 – Mercado
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O Brasil importou US$ 5,4 bilhões de diesel russo em 2024, um recorde na série histórica da balança comercial. A compra do produto pode entrar na mira do presidente americano Donald Trump, que no último domingo (30) ameaçou retaliar quem adquirir petróleo do território comandado por Vladimir Putin.

A importação do produto russo é crescente desde 2022, quando quintuplicou após as sanções internacionais aplicadas a Moscou devido à guerra na Ucrânia e ao redirecionamento das cargas para outros mercados. O valor se multiplicou por 47 em 2023. Em 2024, houve novo aumento, de 19%.

De acordo com especialistas, a restrição no mercado internacional fez os produtos russos ficarem mais baratos. Com isso, empresas no Brasil têm aproveitado o baixo valor para comprar o diesel e revendê-lo no mercado doméstico aproveitando a diferença em relação aos valores praticados pela Petrobras.

Os dados da balança comercial apontam que o diesel russo tem chegado aos portos brasileiros a uma média de R$ 3,28 por litro em 2025 (por meio do cálculo “free on board”, ou FOB, que não considera o frete internacional). De acordo com importadores, o frete tem mostrado grandes variações dependendo dos ofertantes e dos compradores, inclusive pelo tamanho dos navios.

Conforme mostrou a Folha, o governo brasileiro vinha criticando o preço de diesel praticado pela Petrobras e calculava que o patamar estava de R$ 0,20 a R$ 0,40 mais caro que o praticado por outros países. A visão era que a estatal poderia baratear o produto e ajudar a mitigar os efeitos da inflação em um momento de preocupação do presidente Lula (PT) com o tema. Nesta semana, a estatal cortou o preço para distribuidoras para R$ 3,55.

Agora, a importação pelo Brasil pode ficar em xeque com as recentes declarações de Trump. Ele afirmou que quem comprar petróleo russo pode ficar impedido de fazer negócios com os Estados Unidos. Ainda não está claro se a eventual retaliação seria apenas ao petróleo bruto russo (que o Brasil importa pouco) ou se incluiria derivados.

“Se a Rússia e eu não conseguirmos chegar a um acordo para parar o derramamento de sangue na Ucrânia, e se eu achar que isso foi culpa da Rússia, vou impor tarifas secundárias sobre todo o petróleo vindo de lá”, disse Trump. “Isso significaria que, se você comprar petróleo da Rússia, não poderá fazer negócios nos Estados Unidos”.

Welber Barral, consultor de comércio exterior, afirma que o cenário é de complexidade para o Brasil –que fica, neste caso, pressionado pela relação com as duas potências.

“Não sei o que o Brasil vai fazer no caso da Rússia, que, além de tudo, também é membro do Brics. Vai ser uma situação difícil, até porque tem que lembrar que a operação [de compra do diesel russo] não é feita pelo governo brasileiro. São importadores independentes”, analisa.

Ele afirma que o Brasil tem autonomia para sua política de sanções, mas geralmente segue as decisões do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas) —integrado tanto pelos Estados Unidos como pela Rússia. “Se você olhar as sanções que o Brasil aplica hoje, são contra países contra os quais tem uma decisão do Conselho”, diz.

Ele lembra outros países, como China e Índia, que podem ser afetados por comprarem petróleo russo. “Como a Rússia sofre com essas sanções, ela acaba vendendo muito para outros mercados. Está vendendo muito para a Índia, para o Irã. Inclusive não usando dólar, e sim moedas locais para fugir dessas sanções”, afirma.

Sérgio Araujo, presidente-executivo da Abicom (Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis), afirma que, com exceção da Petrobras, todos os importadores estão trazendo diesel da Rússia devido ao preço competitivo. Para ele, tentar impedir os desembarques vai gerar problemas no mercado brasileiro.

“Não acreditamos que o governo brasileiro tenha interesse em impedir a importação de diesel russo. O Brasil precisa importar entre 25% e 30% do volume demandado. O diesel russo é mais barato e atende às especificações técnicas”, diz.

Para Araujo, um movimento na direção contrária da importação acabaria impactando os preços no país. “Não é adequado. Aumenta o preço do produto, com consequente aumento da inflação”, diz.

Entre membros do Itamaraty que acompanham o tema, a ameaça é vista com ceticismo. Um motivo é que o restante dos produtores pode não ser capaz de abastecer a demanda por petróleo e derivados no mundo.

Também é mencionado que a medida poderia impactar esforços geopolíticos dos Estados Unidos –por exemplo com a Índia, que historicamente esteve próxima à antiga União Soviética. Nesse caso, um cálculo errado poderia aproximar os dois países.

Por isso, a visão expressa é que esse pode ser um caso em que Trump faz ameaças apenas para obter concessões. O objetivo seria mais pressionar a Rússia nas negociações para a interrupção do conflito com a Ucrânia do que ter como alvo países importadores. No entanto, caso o tema escale e as retaliações sejam de fato aplicadas, a saída vislumbrada entre integrantes do corpo diplomático seria parar de comprar o diesel russo.

Etiquetas: combustíveisDonald TrumpEstados UnidosEUAfolhagasolinameio ambientePetróleoRússia
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